Uma campanha lançada pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia pede que medicamentos para o tratamento da obesidade passem a ser oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa conta com o apoio de entidades médicas como as Sociedades Brasileiras de Diabetes e de Cardiologia, além da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
O objetivo é pressionar o poder público para que políticas de saúde garantam acesso a tratamentos adequados. Atualmente, a obesidade é uma das poucas doenças crônicas sem opção medicamentosa disponível na rede pública, apesar dos impactos já comprovados na saúde e na economia.
Dados recentes mostram que 68% dos brasileiros estão acima do peso, o que equivale a quase sete em cada dez pessoas. Desse total, 31% vivem com obesidade. As projeções preocupam: até 2044, quase metade da população adulta pode ser diagnosticada com a condição.
Considerada uma doença pela Organização Mundial da Saúde, a obesidade é também um importante fator de risco para outras complicações, como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, problemas respiratórios e nas articulações.
Além do impacto direto na vida dos pacientes, os custos associados ao tratamento de doenças ligadas à obesidade podem chegar a bilhões de dólares, onerando o sistema de saúde e a economia nacional.
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