Levantamento do IBGE mostra a força da tradição e da cultura na escolha dos nomes próprios no país
Você provavelmente conhece uma Maria, um José ou uma Ana. E isso não é coincidência. Esses três nomes figuram no topo da lista dos mais registrados no Brasil desde 1930, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio do projeto Nomes do Brasil.
Com impressionantes 11,7 milhões de registros, Maria é, de longe, o nome mais comum entre os brasileiros nas últimas nove décadas. Em segundo lugar aparece José, com cerca de 5,7 milhões de registros. Já Ana completa o pódio, tendo sido o nome escolhido para mais de 3 milhões de pessoas no período analisado.
A lista dos dez nomes mais populares desde 1930 inclui ainda: Antônio, Francisco, Carlos, Paulo, Pedro e Lucas.
A preferência por nomes como Maria, José e Ana não é aleatória. Segundo especialistas, tradições religiosas, especialmente os nomes de origem bíblica, continuam tendo grande influência. Homenagens a familiares, a preferência por nomes curtos e fáceis de pronunciar, além da influência da mídia também são fatores relevantes.
Pesquisadores apontam que novelas, filmes e personalidades públicas costumam ditar tendências. Nomes de personagens marcantes ou celebridades em alta frequentemente ganham espaço entre os recém-nascidos.
Apesar das mudanças culturais e da globalização, alguns nomes permanecem atemporais – um reflexo da identidade e da história do povo brasileiro.
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