Por: Vanderlei de Lima
Acabo de publicar, pela Editora Benedictus, o livro “Psicopatas: Quem são? Como agem? Que fazer com eles? – 50 perguntas e 50 respostas decisivas para proteger a sua vida e a de quem você ama”.
A obra está dividida em duas grandes partes, além da Introdução (pp. 17-21), Conclusão (pp. 83-87) e Apêndices (pp. 97-111). A parte I (pp. 23-60) intitula-se Questões médicas, preventivas e legislativas e traz estes tópicos: A) Definições e características do psicopata (pp. 23-37). B) Crianças e adolescentes: Transtorno de Conduta ou psicopatia? (pp. 37-44). C) Psicopatas entre nós: perigo iminente. Cuidado! (pp. 44-56). D) O status jurídico do psicopata: impasses e sugestões (pp. 56-63). E) Psicopatas que se dizem vítimas, crime organizado e ocorrências de ataque ativo (pp. 63-71). A parte II, bem mais breve, apresenta Questões teológicas católicas (pp. 73-82).
O Apêndice, elaborado em coautoria com o amigo Dr. Vitor Roberto Pugliesi Marques, médico neurologista e escritor, entra em temas que são vistos nas ruas, prontos-socorros, igrejas ou ocorrências policiais. Ei-los: I) Transtornos psíquicos graves. II) Os tipos de criminosos... III) Só o bullying não explica... IV) A loucura a dois. V) Os Transtornos Psicóticos e o de Personalidade Histriônica. A esta altura, parece oportuno ressaltar um dado importante: algumas pessoas pensam que o portador de transtornos psíquicos graves comete crimes horrendos. Não é verdade. Tais pessoas podem praticar homicídios, por exemplo, mas eles totalizam menos de 1% do total dessas ocorrências. Essas pessoas, merecedoras do nosso zelo, são muito mais vítimas de agressões do que agressores.
Diferente, no entanto, é toda a primeira parte do livro a tratar dos psicopatas – pessoas de mau caráter, parasitas, predadores sociais sem pena nem compaixão etc. – que hão de ser desmascarados. Embora o livro seja mais dedicado àqueles de nível grave (que matam de modo totalmente cruel), existem os que se infiltram nas empresas ou na política partidária (“corporativos”) para aí se encostarem e fazerem grande mal a muitos, os estelionatários (“leves” ou “moderados”) a passarem golpes, os “conjugais”, que vivem à caça de parceiros(as) com bens materiais a fim de deixá-los(las) sem nada e ainda sentindo-se culpados(as) porque ele (ela) saiu da sua vida sem sequer se despedir. É óbvio. Foi atrás da próxima vítima.
Falar de psicopatas é referir-se a um tipo de pessoa que não ama (só se aproveita do próximo, enquanto este lhe serve para algo), não sente remorso por seus erros (pensa apenas em si, é egocentrado), não tem sentimentos elevados de piedade, compaixão e altruísmo. Tem desejos deformados para fazer sempre o mal. Vê o mundo na vertical: “Eu sou esperto e faço esses bobos de marionetes nas minhas mãos”. Mas ninguém pense que eles se apresentam como realmente são. Ao contrário, mostram-se bem comunicativos, simpáticos, sedutores, afáveis etc. Antes do golpe, é claro. Depois que já tiverem a presa nas suas afiadas garras, revelam a real identidade. Aí é tarde!
A psicopatia é democrática. Há psicopatas em todos os níveis sociais, religiões, profissões etc. O que muda um pouco, de acordo com o ambiente ou cultura, é a sua forma de agir, mas a maldade é igual em todos eles. Esse livro – que não agrada os psicopatas, é claro –, pretende ser um oportuno alerta. Não para que saiamos por aí “psicopatizando todo mundo” (expressão da Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva, psiquiatra carioca), mas a fim de entendermos que, em algum momento da vida, encontraremos essa gente perversa. Sua porcentagem é de 1 a 3% da população masculina e 1% da feminina. Parece pouco, mas a sua maldade é imensa. Cuidado!
Convido-o (a), pois, a ler e a divulgar essa obra. Ela está à venda em diversas livrarias on-line. Vamos salvar vidas!
Vanderlei de Lima é autor do livro. E-mail: toppaz1@gmail.com
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